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Quem Somos

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Tânea é natural de Itapiranga, extremo oeste catarinense, filha de agricultores familiares, na companhia dos quais pôde aprender muitos valores de trabalho, cultivo com a terra, cooperação e união. É formada como permacultora pela Rede Permear e graduada em Agronomia pela UDESC, e desde então trabalhou sempre com agroecologia.

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Vitor nasceu em Florianópolis e cresceu como um urbano, mas desde a adolescência já se interessava por assuntos ligados a ecologia. Formou-se também como permacultor pela Rede Permear e em Engenharia Florestal pela UDESC, e logo procurou se integrar em um cenário mais natural!

Somos todos um!

Um organismo, uma comunidade, uma família... uma unidade... 

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Na pequena escala, somos um casal idealista e dedicado, c

omprometido em contribuir e retribuir à abundância que o mundo

oferece!

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Construímos e vivemos no Sítio Saraquá, no município de Angelina, e estamos estruturados como agricultores familiares, tirando nosso sustento exclusivamente da terra. Trabalhamos em parceria com outros produtores ecológicos da Rede Ecovida e com o apoio dos consumidores conscientes, que reconhecem os impactos de seus hábitos de consumo alimentar! 

Dividimos essa jornada ainda com nossos companheiros interespecíficos: cachorros, gatos, galinhas, vacas, plantas, florestas, tucanos, bugios, montanhas, rios... enfim, a vida é infinita por aqui!

Obrigado a todos, por comporem nosso ecossistema!

Trajetória

2007-2012

Universidade Estadual de Santa Catarina -

Centro de Ciências Agroveterinárias -

Estudantes -

Lages

Tânea e Vitor se uniram também profissionalmente já na época da faculdade, quando ambos estudavam as ciências agrárias e já tinham em comum o respeito pela terra e pelas pessoas que se dedicavam diretamente a ela. Nessa época, enquanto se capacitavam formalmente e paralelamente na área especifica de agroecologia, já praticavam cultivos domésticos para consumo, buscando uma alimentação mais saudável, bem como uma conexão direta com a terra ancestral.

Participaram de diversos projetos de extensão universitária, com resgate de sementes crioulas, segurança e soberania alimentar, produção de mudas nativas, restauração de áreas degradadas, monitoramento de feiras orgânicas, além de participação de movimentos sociais de empodeiramento popular.

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2013-2014

Agricultura Ecológica -

Autônomos -

Florianópolis -

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Concluída essa etapa de formação básica, deixaram Lages para seguir seu sonho de viver no campo e do campo. Em 2013, em Florianópolis, tiveram sua primeira experiência com cultivos comerciais, certificação orgânica e efetivamente com a comercialização de orgânicos para os varejistas da cidade. Nesse mesmo ano ingressaram na Rede de Agroecologia Ecovida.

A falta de coletivos agrícolas da capital, que há muitos anos deixou de ser um ambiente agrícola, os impeliu mais para o interior e no ano seguinte alugaram um espaço rural no município de Águas Mornas, localizado no cinturão verde da grande Florianópolis.

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2014-2020

Agricultura Ecológica - 

Autônomos -

Águas Mornas -

Sítio Alugado

Ali se assentaram até 2020, onde desenvolveram seu próprio sistema de cultivo otimizado para pequenas áreas, com escoamento direto para o consumidor final.

Encorajados pelos frutos de seu trabalho e pela necessidade de consolidar e investir em sua atividade de uma forma mais segura, em 2018, financiaram uma propriedade permanente, no município de Angelina (a 70km de distância da capital e a 20km da então atual residência).

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2020 - em diante

Agricultura Ecológica - 

Autônomos -

Angelina -

Sítio Próprio

Ao longo de 2020, paralelamente aos cuidados com o sítio de Águas Mornas e o compromisso comercial de atendimento semanal das 50 famílias na ocasião, iniciou-se a transição para o novo sítio. A transição para a certificação da nova propriedade para o sistema orgânico de produção demanda no mínimo um ano, para casos como esse em que não havia cultivo orgânico anteriormente na propriedade, tratamento de efluente das casas e barreiras verdes de isolamento com propriedades extremantes.

Mas mais importante do que essas adequações padrões exigidas pelo Ministério da Agricultura, foi o desafio de fazer a transição da produção, de praticamente 50 variedades de cultivos de diferentes ciclos e dinâmicas, sem afetar o abastecimento comercial dos nossos clientes parceiros. Isso implicou em acelerar a recuperação da situação de pasto degradado em que se encontrava essa nova propriedade para tornar a terra minimamente fértil para os cultivos agrícolas previstos. Novas estradas de acesso, reformas de cercas para contenção do gado, instalação de sistema de irrigação, reforma da casa para o casal e nova casa para as galinhas que logo estariam se assentando nesse espaço. Tudo isso e mais um pouco foi necessário aprontar em um ano, com visitas sistemáticas e translado de adubos, mudas, animais, equipamentos, móveis e tudo que uma mudança exige!

Missão comprida cumprida! Em meados de 2020, em início de pandemia do covid, realizaram a transição de uma atividade agrícola inteira de um sítio para outro,  com a consagração da certificação da nova área agroecológica, enfim registrada também como orgânica, dentro das normas técnicas do Ministério da Agricultura. Ao final desse mesmo ano, atingiram o marco de 100 assinaturas ativas de famílias recebendo as cestas de orgânicos do Sítio Saraquá! Desde então se estabilizam em Angelina e seguem incrementando esse projeto sustentável de cuidado com a terra, com os seres e de partilha de abundância!

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